domingo, 26 de janeiro de 2003

Não quero muito de um tudo
só. quero um pouco de um
todo muito. Um pouco de
cada esporte, cada animal.
Não quero saber tudo só,
quero saber só de tudo. Um
pouco de cada sabor.
Quero emoldurar sem
limites.
Cada dor um pouco,
cada prazer um pouco.
As
vezes linda, as vezes
feia. contraste, camuflagem
Cada cor e sabor.
Cada tom do preto
e do branco.
Tenha pressa em me
dizer de que sabor
era pois logo
logo quererei saber a
cor a textura e o odor.
Passar a
mão em paredes
ásperas e macias.
Bater os ossos dos
dedos em cada coisa
e ouvir que barulho tem
caderno e disquete.
Água e chiclete.
Cada instrumento, cada som.
Quero piscar e não
quero perder, coçar
e não me mexer, criar
e assistir
atuar e aplaudir.
Botique e costura.
Matematica,
literatura. Desleixo
e postura. Besteirol e cultura.
Quero europa quero marte,
inteiro ou em parte.
Fast food, a la carte.
Parar e ficar em forma,
antiguidade reforma.
Museu e molhado.
Intacto quebrado.
Carta e email,
cobertura e recheio.
Sopro e canudo gentil
e carrancudo gordo ossudo
pelado peludo.
Quero sustento quero
dinheiro, pilar e colher de
pedreiro.
Fast food e panela.
Moldura e janela.
Almodovar e novela,
cravo e canela.
De cada tudo um pouco só.
De só tudo um
pouco em cada.
Quero suor e ar
condicionado.
Gritar e murchar.
Todas as artes eu quero.
Sem desperdiçar nem
um espaço na boca,
nas mãos ou nos pés.
Quero sapato e chinelo.
Feijão e cogumelo,
obra de arte e martelo.
Mingau e bolsa de couro
– quero ser jovem
quero ser velho.
Escorregão e tesouro,
casca e gume, amendoim
e legume. provar tudo.
Provar de tudo.
Lamber sorvete e sola de
sapato.
Dar lingua e beijar –
odiar e amar. Sola e cela.
Cinza e
amarelo. So nao quero
o perfeito, o completo
se for pra ser de
coisa so. Quero o choque
e o discreto, as curvas
o reto, a cuia
e a banheira, a razao e
a bebedeira. A cura e a
desgraça, pe duro
e boa raça. E entre esses,
tantos outros e dentro
desses tantos
outros. De tudo experimentar
So tenho uma troca.
Quero calos novos
que os meus já estão muito velhos

sexta-feira, 24 de janeiro de 2003


meu tal de festival vida e arte

conversar com tios pais
primos
fazer a comida
olhar o mar
namorar
musica (principalmente cd novo do supergrass)
luau a noite com pipoca de microondas (!!!)
andar a cavalo com ele
estar la no cumbuco
foi assim
Recebi faniquitos de papel!
tudo de bom....

tinha esquecido como era receber cartas

terça-feira, 21 de janeiro de 2003

"o mal que os homens fazem vive para sempre, mas o bem é enterrado junto com seus ossos" - Sheakespeare

quinta-feira, 16 de janeiro de 2003

eu avisto
sem titulo. o bloco de notas
avisa
se intitulo
denota oco
o bloco denota
eu noto
e anoto o
oco rrido

terça-feira, 14 de janeiro de 2003

podres farsantes padres dançantes presidentes turistas assassinos artistas
presentes um so dia final do ano de alegria bundas falantes palavras redundantes cerebros leves conversas breves sinais - dialogos esperança da porta criança morta criança esperança somente a dança e dança quadril que balança economia do pais balança comercial de tv as penas, apenas é que nao se vao com o tempo.
espremi, coloquei o chapeu das ideias
nada
estao acontecendo coisas otimas e pessimas ao mesmo tempo, o animo e o desanimo ficam aqui brigando em mim e nao dao espaço pra muita coisa.
bom, resolvi fazer um plagi....ops, uma homenagem ao meu amigo mazela
e escrever o meu momento mazela de hj:

aula de resistencia dos materiais (numeros e mais numeros......)
musica dos bitous (toque do telefone)
- julia?
- oi?
- sou eu, a mainha
- oi mae! (quem sabe ela esta passando por aqui por perto e me da uma carona para eu nao assistir aula de tmcII...tecnicas e materiais de construçao 2)
- a tua tia olga chamou pra ir pro cumbuco....e eu tou indo ta?
- hã? (ah aquela casa, aquele sol mais amarelo o ceu mais azul, os cavalos o paraquedas a piscina o mar a despreocupacao, o the doors, o chico, o caetano....a rede o coqueiro..aquele em cima la no alto da piscina......o silencio.....a margarina light e o churrasco...o leite em po desnatado e o refrigerante quase congelando...) ah, ta certo mae.....quem eh q ta la?
- ah, teus primos e uns amigos,tuas tias...ta animado por la....viu? beijo chau!
-...au....


de noite:
- julia?
- oi mae!como esta por ai?
- muito bom! tua prima quer saber q dia tu e o marcio podem vir pra ca....tu tem aula amanha?
- ??? tenho...
- e quinta e sexta tbm?!
- eh....comecaram as aulas lembra?
- ah sim.....foi mesmo ne julia? (com ar de ironia)
entao ta certo.....bjo chau!
- ....eh......
- oi?
- nao nada....divirta se
- ta bom, tchau!

sábado, 11 de janeiro de 2003

mais um item que vai para a lista de "coisas para se convencer que ter um namorado que toca em banda nao eh tao ruim assim" :
- musica oferecida pra voce.

em falar nisso, foi o melhor show que a Almagesto ja fez na Orbita
apesar de poucos os presentes e muitos os amigos

sexta-feira, 10 de janeiro de 2003

e se deus existe e fica la em cima so rindo dos que nao acreditam nele?

terça-feira, 7 de janeiro de 2003

nao, nao. nao é Poesia
sao apenas posts
dasabamento de desabafos
como um(s) outro qualquer. como eu havia dito
que nao consigo falar sobre nada tao rapido
ai qdo escrevo e brinco com as palavras elas podem ter multiplos significados de uma vez só, alem do inconsciente de cada um vir a tona em corretas oras ou nao. ai facilita.mesmo q eu nao pense isso de novo pq sao apenas posts, de dias..de momentos so isso e isso passa..
mas nao. sao apenas sons
meias palavras pra se ler em voz.
e jogar fora depois

segunda-feira, 6 de janeiro de 2003

escuto
no meu ouvido direito monotonas cantigas recheadas de suspiros
o choro ac(ha) alma ao sentir a doce serenidadedo dia chuvoso. para muitos esperança felicidade. suja corrente de vicios reconhecidos em sua dedicaçao sob o solido pedestal. santo, aves, marias, preces pais nossos, parentes joelhos calejados coracoes sujos. alma limpa corpo prostituto
oram os bons ora!
toda hora - de hora em hora
ora
escondendo-se atras de cruzes e imagens ("Dele")
de sabe se la o que de que
terços de cores argentinas
o oculto culto dos cultos, dos meros dos MesMos
sao os MesMos. preto dia 20 branco dia 13
alma
terá cor?
e na cova?
cor covada
cor covado - cor morta
azuis claros e monstros
debeis enfraquecidos sem ficcao anjos
credo cresce crença cresce cresca clareça
ex curença
cura escurece
esclarece dor
(m)escla (p)rece dor
amanha e dia-de-aula
:(

domingo, 5 de janeiro de 2003

nunca tinha visto eles assim, um monte de cor formando uma cor unica
as cores me olhavam de cima a baixo envergonhando o verde, ah pobre verde
do meu biquini
entao nao resisti
e de tanta admiracao....
fui
deixando a agua levar todo o creme sem enxague

sábado, 4 de janeiro de 2003

aos poucos sobe sai o amor. em muitos sobressai o murmurio muro distancia paredes egoistas se param, se_param no tempo. tem poe sobreponha os (ar)dores como sem respirar ate que alguem o faça lindo
sem faze lo rir rimas sobressaem sobre o amor o dia fica sendo (sina) se na
vida rima e bom dias. alem de outras coisas nao sentadas nao citadas.


Ju

sexta-feira, 3 de janeiro de 2003

palha
aço s
fazem rir
faz em rimas
em cima
fazenda rir
todo o tempo tem poder.
cetim ha
visto o palhaço?
buscoito
na car roça
rizada
fazenda algo dão
doce que derre pente
de ré
derre em ti direto
dentro
nabo
ca chor ro
rio riso
de in fante
num estante
arqui, arquivado na lembra criança.

juliana campelo

quinta-feira, 2 de janeiro de 2003

papeis que nascem. semente. se mente, papeis riscados
se a rriscam
avista um ris(c)o ao vivo
sem mente os papeis de seda
se dao
o trabalho
jogam fora(ll)
i
no mesmo dia se vao notas
do dia
anterior
antes
havia praça
escultura sem graça
ex cultura de graça

juliana campelo