era o verao de 1963, quando todos me chamavam de baby, e eu nem ligava. isso foi antes do presidente kennedy ser baleado, antes dos beatles, quando eu nao podia mais esperar para entrar para o peace corps, e quando eu pensava que nunca encontraria alguem tao legal quanto meu pai. esse foi o verao em que nos fomos para o kellerman´s.
terça-feira, 21 de dezembro de 2004
segunda-feira, 20 de dezembro de 2004
quinta-feira, 9 de dezembro de 2004
domingo, 5 de dezembro de 2004
Someone once told me
The grass is much greener
On the other side
And I paid a visit
(Well, it's possible I missed it)
It seemed different,
Yet exactly the same
'Til further notice,
I'm in-between
From where I'm standing,
My grass is green
Someone once told me
The grass is much greener
On the other side
musica tema de "As told by ginger" um dos melhores desenhos animados da nickelodeon!
:) e a musica...eh tudo a ver com........... tudo! :)
The grass is much greener
On the other side
And I paid a visit
(Well, it's possible I missed it)
It seemed different,
Yet exactly the same
'Til further notice,
I'm in-between
From where I'm standing,
My grass is green
Someone once told me
The grass is much greener
On the other side
musica tema de "As told by ginger" um dos melhores desenhos animados da nickelodeon!
:) e a musica...eh tudo a ver com........... tudo! :)
terça-feira, 30 de novembro de 2004
Filho de imigrantes russos casado na Argentina com uma pintora judia, casou-se pela segunda vez com uma princesa africana no México.
Música hindú contrabandiada por ciganos poloneses faz sucesso no interior da Bolívia.
Zebras africanas e cangurus australianos no zoológico de Londres.
Múmias egípcias e artefatos íncas no museu de Nova York.
Lanternas japonesas e chicletes americanos nos bazares coreanos de São Paulo.
Imagens de um vulcão nas Filipinas passam na rede de televisão em Moçambique.
Armênios naturalizados no Chile procuram familiares na Etiópia,
Casas pré-fabricadas canadenses feitas com madeira colombiana, Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong e produzem com matéria prima brasileira para competir no mercado americano.
Literatura grega adaptada para crianças chinesas da comunidade européia.
Relógios suiços falsificados no Paraguay vendidos por camelôs no bairro mexicano de Los Angeles.
Turista francesa fotografada semi-nua com o namorado árabe na baixada fluminense.
Filmes italianos dublados em inglês com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia.
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné.
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul.
Pizza italiana alimenta italianos na Itália.
Crianças iraquianas fugidas da guerra não obtém visto no consulado americano do Egito para entrarem na Disneylândia.
Titãs
Música hindú contrabandiada por ciganos poloneses faz sucesso no interior da Bolívia.
Zebras africanas e cangurus australianos no zoológico de Londres.
Múmias egípcias e artefatos íncas no museu de Nova York.
Lanternas japonesas e chicletes americanos nos bazares coreanos de São Paulo.
Imagens de um vulcão nas Filipinas passam na rede de televisão em Moçambique.
Armênios naturalizados no Chile procuram familiares na Etiópia,
Casas pré-fabricadas canadenses feitas com madeira colombiana, Multinacionais japonesas instalam empresas em Hong-Kong e produzem com matéria prima brasileira para competir no mercado americano.
Literatura grega adaptada para crianças chinesas da comunidade européia.
Relógios suiços falsificados no Paraguay vendidos por camelôs no bairro mexicano de Los Angeles.
Turista francesa fotografada semi-nua com o namorado árabe na baixada fluminense.
Filmes italianos dublados em inglês com legendas em espanhol nos cinemas da Turquia.
Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné.
Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na África do Sul.
Pizza italiana alimenta italianos na Itália.
Crianças iraquianas fugidas da guerra não obtém visto no consulado americano do Egito para entrarem na Disneylândia.
Titãs
terça-feira, 16 de novembro de 2004
a sociedade contemporânea, se entrega à manipulação por um poder central, que elabora o “pensamento” do indivíduo e recria o imaginário coletivo. então, consente e até deseja ser observada. celebridade é ser visto, independente da circunstância. o objeto do desejo é estar no centro da cena, o que torna a sociedade de controle difuso em que “a exposição da privacidade é um valor, não uma tortura.”
na cidade tornada palco, o citadino se destitui da capacidade criadora e transformadora, assumindo o perfil de consumidor do produto urbanismo, desvinculando-se de seu papel político enquanto agente da produção do espaço e da cidadania. um citadino-objeto, associado à imagem da cidade sujeito, como um filho obediente, no colo de uma mãe dedicada.
sobre o filme "Show de Truman" de Peter Weir....leia (muito) mais aqui.
na cidade tornada palco, o citadino se destitui da capacidade criadora e transformadora, assumindo o perfil de consumidor do produto urbanismo, desvinculando-se de seu papel político enquanto agente da produção do espaço e da cidadania. um citadino-objeto, associado à imagem da cidade sujeito, como um filho obediente, no colo de uma mãe dedicada.
sobre o filme "Show de Truman" de Peter Weir....leia (muito) mais aqui.
sábado, 6 de novembro de 2004
terça-feira, 26 de outubro de 2004
segunda-feira, 25 de outubro de 2004
"Por medo da loucura renunciei à verdade. Minhas idéias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo. Como o meu cachorro. Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás. Se eu desse um passo para a frente seria enfocada pelo amarelado de esplendor que quase cega."
(Clarice Lispector, Um Sopro de Vida)
quinta-feira, 21 de outubro de 2004
quarta-feira, 13 de outubro de 2004
sábado, 9 de outubro de 2004
sexta-feira, 1 de outubro de 2004
terça-feira, 10 de agosto de 2004
segunda-feira, 2 de agosto de 2004
quarta-feira, 28 de julho de 2004
o nome disso eh reza.
o nome disso eh carater.
o nome disso eh luta.
o nome disso eh fi lo so fia
o nome disso eh dor
o nome disso eh roubo
o nome disso eh apendice
o nome disso eh a nes te sia
o nome disso eh pele
o nome disso eh cabelo
o nome disso eh lagrima
o nome disso eh bi o lo gia
o nome disso eh medo
o nome disso eh coisa
o nome disso eh angustia
o nome disso eh te ra pia
o nome disso eh iludir
o nome disso eh pensar
o nome disso eh sorte
o nome disso eh lo te ria
o nome disso eh tregua
o nome disso eh panela
o nome disso eh doença
o nome disso eh co var dia
o nome disso eh carapuça
o nome disso eh carater.
o nome disso eh luta.
o nome disso eh fi lo so fia
o nome disso eh dor
o nome disso eh roubo
o nome disso eh apendice
o nome disso eh a nes te sia
o nome disso eh pele
o nome disso eh cabelo
o nome disso eh lagrima
o nome disso eh bi o lo gia
o nome disso eh medo
o nome disso eh coisa
o nome disso eh angustia
o nome disso eh te ra pia
o nome disso eh iludir
o nome disso eh pensar
o nome disso eh sorte
o nome disso eh lo te ria
o nome disso eh tregua
o nome disso eh panela
o nome disso eh doença
o nome disso eh co var dia
o nome disso eh carapuça
sexta-feira, 9 de julho de 2004
segunda-feira, 5 de julho de 2004
sexta-feira, 25 de junho de 2004
terça-feira, 27 de abril de 2004
domingo, 25 de abril de 2004
quarta-feira, 21 de abril de 2004
tudo que eu pensei moldei em barro
aquela cara cinzenta - moldei em barro rosa.
as outras letras, branco.
e exceto elas, tudo tatuado em minha mente.
o galo de alice
a vida fluida de samuel
o filho do steve
a agua sanitaria de um estado superior de consciencia
e todo aquele sapo da cadeira prateada, principalmente.
tava pensando aqui agora.
aquela cara cinzenta - moldei em barro rosa.
as outras letras, branco.
e exceto elas, tudo tatuado em minha mente.
o galo de alice
a vida fluida de samuel
o filho do steve
a agua sanitaria de um estado superior de consciencia
e todo aquele sapo da cadeira prateada, principalmente.
tava pensando aqui agora.
segunda-feira, 12 de abril de 2004
segunda-feira, 5 de abril de 2004
[creditos (pelas citaçoes impregnadas): Legiao urbana]
disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes
teu grito acordaria nao so a tua casa. mas a vizinhança inteira.
"eh sangue mesmo, nao eh mertiolate."
E todos querem ver e comentar a novidade
ei menina branca o que e que voce faz aqui
deve ter uns 18 no maximo. esta magra e palida e nao era vesicula ainda. (sera que existe vida em marte? o carinha da tv nao quer calar a boca e quer o meu dinheiro e as minhas opinioes.)
nao eh mero acaso ou desconsenso nao eh moradia nem era verdade.
janelas de vidro, garagens vazias. lençois. existem muitos formatos.
que so tem verniz e nao tem intençao.
tava no soro, levei um livro mas alimento pra cabeça nunca vai matar a fome de ninguem. hoje nao da. esta um dia tao bonito la fora
e eu quero brincar. (de qualquer quintal faço cidade)
e enquanto isso na enfermaria todos os doentes estao cantando sucessos populares. nos assistimos televisao tambem qual eh a diferença?
se o mundo eh mesmo parecido com o que vejo prefiro acreditar no mundo do meu jeito
mas entao porque eu finjo que acredito no que invento? nada disso aconteceu assim
tudo acontece ao mesmo tempo
nem eu mesmo sei direito o que esta acontecendo e dai, de hoje em diante todo dia vai ser o dia mais importante.
nao digo nada, espero o vendaval passar
....e quando acho q estou quase chegando, tenho que dobrar mais uma esquina.
nao sei onde estou indo so sei que nao estou perdida
aprendi a viver um dia de cada vez.
disseste que se tua voz tivesse força igual a imensa dor que sentes
teu grito acordaria nao so a tua casa. mas a vizinhança inteira.
"eh sangue mesmo, nao eh mertiolate."
E todos querem ver e comentar a novidade
ei menina branca o que e que voce faz aqui
deve ter uns 18 no maximo. esta magra e palida e nao era vesicula ainda. (sera que existe vida em marte? o carinha da tv nao quer calar a boca e quer o meu dinheiro e as minhas opinioes.)
nao eh mero acaso ou desconsenso nao eh moradia nem era verdade.
janelas de vidro, garagens vazias. lençois. existem muitos formatos.
que so tem verniz e nao tem intençao.
tava no soro, levei um livro mas alimento pra cabeça nunca vai matar a fome de ninguem. hoje nao da. esta um dia tao bonito la fora
e eu quero brincar. (de qualquer quintal faço cidade)
e enquanto isso na enfermaria todos os doentes estao cantando sucessos populares. nos assistimos televisao tambem qual eh a diferença?
se o mundo eh mesmo parecido com o que vejo prefiro acreditar no mundo do meu jeito
mas entao porque eu finjo que acredito no que invento? nada disso aconteceu assim
tudo acontece ao mesmo tempo
nem eu mesmo sei direito o que esta acontecendo e dai, de hoje em diante todo dia vai ser o dia mais importante.
nao digo nada, espero o vendaval passar
....e quando acho q estou quase chegando, tenho que dobrar mais uma esquina.
nao sei onde estou indo so sei que nao estou perdida
aprendi a viver um dia de cada vez.
sábado, 27 de março de 2004
quarta-feira, 10 de março de 2004
passava graxa nos sapatos desenfreadamente. tinha um compromisso. compromisso consigo mesmo. sera q conseguiria? a mao meio amarga da tinta passava pela testa depois de passados 30 minutos. ele esperava por ela. quem ele nunca tinha tido direito. que sempre o decepcionava. mas hoje ele ia te la. nao sei de onde tirou essa ideia, se da necessidade ou do desconforto. talvez dos dois. mas Coragem ia acompanha lo. porque ia.
pediu para ir na frente, ja que ele iria abrir a porta. ela, muito timida, aceitou. correu para que ela nao fugisse, nao desandasse. seu estomago tinha borboletas gelidas e inquietas, e a mao (que lavara a outra dezenas de vezes aquele dia) carregava uma pasta e um folheto com o endereço. sera que iam gostar dele?
chamou um taxi para nao ter empecilhos e levou um pente para quando bem pertinho estivesse. ia observando os canteiros em obras, as placas dos carros e o espelho retrovisor... estava demorando e ele quase não queria chegar....
quase chegou. a rua era aquela, sera que vão gostar dele? mas que cor seria o muro, as janelas. que raça seria o cachorro, sera que bebiam em canecas? como seriam as cortinas, será que gostavam do Rei?
teria ele um irmao? uma irma? varias tias sete primos? bisavô ainda? com quantos vasos quebrados chatearia sua mae.
seriam calmos, revolucionarios. teria um pai cientista? que planta linda, que flores bem cuidadas.beeee. como seriam as festas de natal? quem tiraria no amigo secreto, escondiam ovos para as crianças? sera que vão gostar dele? guardavam a sobremesa para quem nao ia almoçar? faziam coleta seletiva do lixo? colocariam os pés em cima da mesinha? leriam o povo ou o diario?(Coragem teria ido embora?) sera que era advogado, politico, alguem importante? sera desleixado, maluco. contaria ele piadas sobre si mesmo? o que teria para jantar, sera que poderia tomar banho ali, como seria seu quarto reservado. sera que reservaram um quarto. quanto tempo demorariam para contar lhe como se conheceram. Sera que diriam a verdade? sera que guardaram sua certidão seu cabelo seu umbigo. sera que vão gostar dele,
Eles nao moram mais aqui. acidente de carro.
pediu para ir na frente, ja que ele iria abrir a porta. ela, muito timida, aceitou. correu para que ela nao fugisse, nao desandasse. seu estomago tinha borboletas gelidas e inquietas, e a mao (que lavara a outra dezenas de vezes aquele dia) carregava uma pasta e um folheto com o endereço. sera que iam gostar dele?
chamou um taxi para nao ter empecilhos e levou um pente para quando bem pertinho estivesse. ia observando os canteiros em obras, as placas dos carros e o espelho retrovisor... estava demorando e ele quase não queria chegar....
quase chegou. a rua era aquela, sera que vão gostar dele? mas que cor seria o muro, as janelas. que raça seria o cachorro, sera que bebiam em canecas? como seriam as cortinas, será que gostavam do Rei?
teria ele um irmao? uma irma? varias tias sete primos? bisavô ainda? com quantos vasos quebrados chatearia sua mae.
seriam calmos, revolucionarios. teria um pai cientista? que planta linda, que flores bem cuidadas.beeee. como seriam as festas de natal? quem tiraria no amigo secreto, escondiam ovos para as crianças? sera que vão gostar dele? guardavam a sobremesa para quem nao ia almoçar? faziam coleta seletiva do lixo? colocariam os pés em cima da mesinha? leriam o povo ou o diario?(Coragem teria ido embora?) sera que era advogado, politico, alguem importante? sera desleixado, maluco. contaria ele piadas sobre si mesmo? o que teria para jantar, sera que poderia tomar banho ali, como seria seu quarto reservado. sera que reservaram um quarto. quanto tempo demorariam para contar lhe como se conheceram. Sera que diriam a verdade? sera que guardaram sua certidão seu cabelo seu umbigo. sera que vão gostar dele,
Eles nao moram mais aqui. acidente de carro.
sábado, 6 de março de 2004
( olhava embacado pr-Aquele livro de Clarisse.
como se ja tivesse intimidade. ta certo que um dos contos mais gostados por ela na 4a serie era Dele, mas era uma simples fotocopia. da obra prima, um pedaco apenas.
por isso leu de detras pra frente: Aquele estava no final. na verdade, haviam lido pra ela, com uma voz doce e segura, que mudava sutilmente de timbre e ou tonalidade para cada personagem ou expressao. (e quem e que nao sonha em ouvir historias assim). pensou que ficaria emocionada com a lembranca do conto, com aquela epoca em que Clarisse nao era livro paradidatico ou um dos dez que apareceriam no vestibular - um dos mais provaveis -. nem ao menos era diferente dos outros livros bons que lia. pois bem, ela nao ficou. com isso nao. sua boca secou pela pureza do ato. como ficava sempre. claro que nao seria o mesmo se o que pusesse em sua - dele - frente e abrisse delicadamente fosse uma lista telefonica, bula de remedio ou o jornal do dia anterior, mas foi isso o que a deixou meio sem tedio. meio sem ar. )
e ai ela teve uma visao diferente.
da que teve na epoca.
acho q vale a pena.
A bela e a fera (ou a ferida grande demais)
como se ja tivesse intimidade. ta certo que um dos contos mais gostados por ela na 4a serie era Dele, mas era uma simples fotocopia. da obra prima, um pedaco apenas.
por isso leu de detras pra frente: Aquele estava no final. na verdade, haviam lido pra ela, com uma voz doce e segura, que mudava sutilmente de timbre e ou tonalidade para cada personagem ou expressao. (e quem e que nao sonha em ouvir historias assim). pensou que ficaria emocionada com a lembranca do conto, com aquela epoca em que Clarisse nao era livro paradidatico ou um dos dez que apareceriam no vestibular - um dos mais provaveis -. nem ao menos era diferente dos outros livros bons que lia. pois bem, ela nao ficou. com isso nao. sua boca secou pela pureza do ato. como ficava sempre. claro que nao seria o mesmo se o que pusesse em sua - dele - frente e abrisse delicadamente fosse uma lista telefonica, bula de remedio ou o jornal do dia anterior, mas foi isso o que a deixou meio sem tedio. meio sem ar. )
e ai ela teve uma visao diferente.
da que teve na epoca.
acho q vale a pena.
A bela e a fera (ou a ferida grande demais)
segunda-feira, 1 de março de 2004
e aquilo a deixava entusiasmada, como quando, nas férias, veio aos seus ouvidos aquela voz feminina e quase simpática da moça que anunciava os vôos.
"Não se pode engordar um grayhound" ela pensou. Pois não havia mais jeito de voltar atrás para aquelas tardes em que o chão era gelado e os pés não tocavam os tacos de madeira mal assentados. Olhava a janela desajeitada porque sua bolsa carregava muita coisa. Coisas de que não precisava sempre, mesmo que fossem coisas úteis. Mas a alegria, que a fazia levantar as orelhas, não examinava o peso em suas costas ou em seu ombro.
Eu não disse que era uma tarde quente, disse? Pois era. E como não podia deixar de ser, ela estava de preto, que combina com o banco do ônibus, o branco-vermelho das calçadas, que agora são em pedra portuguesa, e com aquela bolsa (tão colorida) que fazia chocalhos na cabeça de quem a olhava. Era melhor assim. Olhavam a bolsa e esqueciam-na ali, de preto, no canto. Mas sempre, sempre na janela.
"Não se pode engordar um grayhound" ela pensou. Pois não havia mais jeito de voltar atrás para aquelas tardes em que o chão era gelado e os pés não tocavam os tacos de madeira mal assentados. Olhava a janela desajeitada porque sua bolsa carregava muita coisa. Coisas de que não precisava sempre, mesmo que fossem coisas úteis. Mas a alegria, que a fazia levantar as orelhas, não examinava o peso em suas costas ou em seu ombro.
Eu não disse que era uma tarde quente, disse? Pois era. E como não podia deixar de ser, ela estava de preto, que combina com o banco do ônibus, o branco-vermelho das calçadas, que agora são em pedra portuguesa, e com aquela bolsa (tão colorida) que fazia chocalhos na cabeça de quem a olhava. Era melhor assim. Olhavam a bolsa e esqueciam-na ali, de preto, no canto. Mas sempre, sempre na janela.
sábado, 28 de fevereiro de 2004
as coisas nao estao faceis. mas o carnaval foi muito bom. talvez esteja na hora de mudar por aqui tambem. torna lo um pouco mais pop. pra sempre ter o que escrever e sempre ter quem receber. ter um pouco mais de visitas ja que preciso de muitos amigos agora. obrigada a todos que participaram dos acontecimentos no carnaval. foi muito bom. estava precisando de um pouco (muito) de alegria.
cada dia que passa voce me orgulha mais com seu talento, bom humor e companheirismo. muito obrigada pela sua amizade nesse momento tao importante. te amo muito mais.
cada dia que passa voce me orgulha mais com seu talento, bom humor e companheirismo. muito obrigada pela sua amizade nesse momento tao importante. te amo muito mais.
sábado, 24 de janeiro de 2004
sexta-feira, 16 de janeiro de 2004
e ai eu perguntava o que eh corcovado, concomitantemente, pesunçoso, gerente de banco. se carrossel era com ce cedilha e porque casa nao se escrevia com ze, ja que tinha som de ze. hoje sou perguntada. o que eh development, empty, fleur, o que sugeria platao, se piso industrial eh caro e se carrossel é com ce cedilha.