que amarga o amago
que sufoca o sopro
que renuncia a renuncia
que afoga o afago
que ama o homem que rege a regua
que cala a sala
prende o dente
perde o verde
encolhe e acolhe
a(c)alma
Esse.
terça-feira, 26 de outubro de 2004
segunda-feira, 25 de outubro de 2004
"Por medo da loucura renunciei à verdade. Minhas idéias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo. Como o meu cachorro. Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás. Se eu desse um passo para a frente seria enfocada pelo amarelado de esplendor que quase cega."
(Clarice Lispector, Um Sopro de Vida)