segunda-feira, 29 de agosto de 2005

no sertao
é serto
naturalmente decerto.
o céu de cantos
o céu de tantos
o céu de tao
são, salva dor.
oh céu são.
o ceu é
dez mil estrelas que
liram.
mini alturas que brilham
gritando nossa atençao.
deZtemidos rapazes
que olham pro
reu
incapazes
de fazer tal oraçao:
cai chuva
que aqui dentro tu se esbalda
e rapidamente respalda
evapora; cai do chao.

terça-feira, 23 de agosto de 2005

entre a curva e a esquina
entre o mar e a salina
o berro e o orgulho
o belo e o impuro
a dor e a transformaçao
vistas nas linhas da mao.
ficam os cofres de rumores
q se abrem todas as noites cheias de lua.

o ardor do vicio ecoa e dali brota, meio que vendo o verde, uma
flor escura cheia de afi(lh)ados d entes.

mas o mais certo é que no dia, quando ja nao se sinta,

(eh que o tempo outrora sabido
nao se sabe mais
nao se enxerga (mesmo que pra ele nao se minta)
nao se meia. com o medo se mede.)

meia parte de mim em completa
aos segundos
que se esquecem pois
a quem aquecem
ainda quesem luz
eles curam
no es cura.

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

semeio os meios da
arqui cultura
arqueada distinta
sem ente. impura

arquitortura
do grão meço
da torta compostura
arquiteto os codigos
que só
os ricos e os nobres
e nao
mendigos e os pobres
terão cobertura.
finitas infinitudes
de concreto e imaginario
o eterno, demolido
o vazio, construído
num vai-vem diario

tombam se os predios
e os predios quase que tombam.
e turista vai pra vê-la
e qualquer um trabalha nela
e ela o sonho se torna
engolida aquela saCIeDADE
envoltos em fumaça
quase que o sonho se embaça

quem realmente poe
tijolo argamassa tijolo
argamassa tijolo argamassa
nao necessariamente se impoe.
pra conseguir alvenaria
muitas breves avemarias
em um comodo pouco comodo
feito de taipa ou celulose.

abertura do horror
cabeça cheia de laços
ate em cidade sem ceu
ou em intenso mormaço
a arché embaça como um veu
a paisagem com seus abraços

terça-feira, 9 de agosto de 2005

de ricardo me recordo
Eu genio sabido era.
mar (e) cel era impa(r), ciente.poético.
ju dite era mandona
e henrique
só queria
enriqueSer