sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

o chao cheio de folhas
se solta
como a infelicidade adquirida
como a aderencia só percebida e os
dias mais cheios de cinza,
claro.
como os cheios cheios de vazio
as calmas que se gritam
a fumaça que irrita.
a neve dissolvida.
leve
como quando onde fica, é o porque,
dissociado da lembra cria/nça.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

tava sem sono
e fiz isso aqui



.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

NostalgiA

amente miuda
aumenta
adentra os versos
soltos
acerte aceite
os encantos desencontros
azeite
pelas maos
o tempo
amiude
tempoder mudo,
muda gente.

Nesta magiA


(homenagem a todos os amigos revistos - apos longo tempo - na quarta feira)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Espacial

olha para o céu: tira teu chapéu
pra quem fez a estrela nova - que nasceu
traz o teu sorriso novo espacial
pra quem fez a estrela artificial
Eu sei que agora a vida deixa de ser vã
pois há mais luz na avenida
e mais um astro na manhã
Quem volta do seu campo, ao sol poente, vem dizer
que a estrela é diferente e faz o trigo aparecer
Olha para o céu: tira o teu chapéu
pra quem fez a estrela nova - que nasceu
não é pra São Jorge, nem pra São João
pois não é outra lua e não é balão
Quem mora no Oriente não vai se incomodar
ao ver que no Ocidente a estrela quer passar
Não há mais abandono nem reino de ninguém.
Se a terra já tem dono, no céu ainda não tem
Por isso vem; deixa o cansaço, apressa o passo
e vem correndo pro terraço e abre os braços
para o espaço que houver
Quem não quiser deixar a terra em que vivemos
pelos astros onde iremos vai ouvir
ver e contar tantas estrelas
quantas forem nossas naves, noutros mares mais suaves
A voar, voar, voar.

Belchior