domingo, 2 de fevereiro de 2003

eu lembro daqueles dias
os dias eram meio escuros. nao que fossem tristes, mas eram tao bons que nao aproveitavamos o bastante, pensando que um dia quando fin(d)ado, o dia deixaria lembranças. os sons eram fartos, as noites indifuntaveis. Naquele, que nem gostavamos de vinho, mas nos emocionamos com as taças, brancas como o liquido, brilhando e reluzindo por causa da lua.....ela quase com vergonha de ser tanto olhada, da rede na varanda. rede de cor crua, como as frutas e as verduras de quase sempre. naquele, quase sai uma lagrima. fui forte. quase que bebo o liquido todo, pois o sabor era o que menos importava naquele instante. era uma coisa fria quente, uma surpresa gostosa, que pegou de repente e ao mesmo tempo, na hora certa. coisas simples podem ser grandiosas como aqueles melzinhos. lembra. os que vinham em saquinhos. muito saquinho pra pouco mel. mas eh ai que esta a graça. tambem aqueles violinos, e o sax. descobrindo que quase tudo era plagio. mas as coisas dependem da historia do contexto da politica da religiao e etc em que estao inseridas...entao nada eh plagio. pq o tempo nunca eh o mesmo.
entao a noite morre pelo dia, e os construtores, pedreiros e genericos, nos fazem vergonha. nao olhavam, mas era como. acordem! a vida nao eh so diversao, dormir e amor! eles nao falavam, mas era como se fosse.

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