sexta-feira, 12 de agosto de 2005

semeio os meios da
arqui cultura
arqueada distinta
sem ente. impura

arquitortura
do grão meço
da torta compostura
arquiteto os codigos
que só
os ricos e os nobres
e nao
mendigos e os pobres
terão cobertura.
finitas infinitudes
de concreto e imaginario
o eterno, demolido
o vazio, construído
num vai-vem diario

tombam se os predios
e os predios quase que tombam.
e turista vai pra vê-la
e qualquer um trabalha nela
e ela o sonho se torna
engolida aquela saCIeDADE
envoltos em fumaça
quase que o sonho se embaça

quem realmente poe
tijolo argamassa tijolo
argamassa tijolo argamassa
nao necessariamente se impoe.
pra conseguir alvenaria
muitas breves avemarias
em um comodo pouco comodo
feito de taipa ou celulose.

abertura do horror
cabeça cheia de laços
ate em cidade sem ceu
ou em intenso mormaço
a arché embaça como um veu
a paisagem com seus abraços

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