sábado, 6 de março de 2004

( olhava embacado pr-Aquele livro de Clarisse.
como se ja tivesse intimidade. ta certo que um dos contos mais gostados por ela na 4a serie era Dele, mas era uma simples fotocopia. da obra prima, um pedaco apenas.
por isso leu de detras pra frente: Aquele estava no final. na verdade, haviam lido pra ela, com uma voz doce e segura, que mudava sutilmente de timbre e ou tonalidade para cada personagem ou expressao. (e quem e que nao sonha em ouvir historias assim). pensou que ficaria emocionada com a lembranca do conto, com aquela epoca em que Clarisse nao era livro paradidatico ou um dos dez que apareceriam no vestibular - um dos mais provaveis -. nem ao menos era diferente dos outros livros bons que lia. pois bem, ela nao ficou. com isso nao. sua boca secou pela pureza do ato. como ficava sempre. claro que nao seria o mesmo se o que pusesse em sua - dele - frente e abrisse delicadamente fosse uma lista telefonica, bula de remedio ou o jornal do dia anterior, mas foi isso o que a deixou meio sem tedio. meio sem ar. )

e ai ela teve uma visao diferente.
da que teve na epoca.
acho q vale a pena.
A bela e a fera (ou a ferida grande demais)

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